
26 de outubro de 2009 | 22h11
O presidente americano, Barack Obama, ressaltou nesta segunda-feira, 26, na base aeronaval de Jacksonville (Flórida) a necessidade de preservar a segurança no Afeganistão para evitar que o país seja novamente um "porto seguro " para a rede terrorista Al Qaeda e seus aliados extremistas.
Se comprometeu a considerar os próximos passos que se deem no Afeganistão e assegurou que nunca se apressará em tomar uma decisão que ponha em perigo as vida dos militares. "Não arriscarei suas vidas a não ser que seja absolutamente necessário", disse.
Assegurou que, caso que seja necessário, as tropas voltariam a casa porque "merecem uma estratégia e uma missão clara, objetivos definidos" e o material e apoio que se necessita para completar o trabalho. "Esta é a promessa que lhes faço", insistiu.
Aproveitou também sua visita à base aeronaval, à qual qualificou como uma das melhores e mais avançadas de EUA, para elogiar a entrega e coragem de "todos aqueles que dão sua vida no serviço" ao país.
Nesse contexto, apontou que de nenhuma maneira os americanos deve renunciar à defesa dos "valores mais queridos" e a "liberdade que eles" decidiram resguardar.
Disse sentir-se inspirado como comandante-em-chefe pelo exemplo de todos os que servem na Armada e destacou as diferentes missões, algumas delas humanitárias, que realizam no mundo todo.
"Devem sentir-se orgulhosos", acrescentou Obama e especificou que "não há serviço sem sacrifício".
Explicou que o Governo aumentou o orçamento de defesa que supõe o corte de bilhões de dólares em projetos que os comandantes militares asseguram que resultam desnecessários.
"Melhor empregar o dinheiro em nosso cuidado e no de nossas famílias", disse Obama.
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