
20 de dezembro de 2013 | 19h11
Ele tomou a decisão em resposta a vários incidentes embaraçosos envolvendo sexo no meio militar, que provocaram fortes pedidos de reforma, e um relatório do Pentágono mostrando um aumento de 37 por cento no número estimado de casos de contato sexual não desejado no último ano.
"Se eu não vejo o tipo de avanço que espero, então nós vamos estudar reformas adicionais que podem ser necessárias para eliminar esse crime de nossas fileiras militares", disse Obama em um comunicado.
O Senado dos EUA aprovou a política anual de defesa na noite de quinta-feira. Ela inclui mais de 30 provisões destinadas a reavaliar a resposta dos militares a crimes sexuais, dar maior apoio às vítimas e reformar o código militar de justiça, de modo a permitir uma resposta mais dura a esses crimes.
Mas alguns membros do Congresso, liderados pela democrata Kirsten Gillibrand, de Nova York, vem tentando ir além, retirando dos comandantes o poder de decidir se graves acusações de crimes de ataques sexuais devem ir a julgamento.
(Reportagem de Steve Holland e Patricia Zengerle)
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.