
26 de outubro de 2009 | 20h21
Obama falou para integrantes da Marinha em Jacksonville, na Flórida, no mesmo dia em que 14 norte-americanos morreram em quedas de helicóptero no Afeganistão e pouco depois de ele se encontrar com seus principais assessores pela sexta vez para analisar uma nova estratégia para o país asiático, que a Casa Branca diz que ainda levará semanas para ser definida.
Na semana passada, a Casa Branca rejeitou a acusação do ex-vice-presidente Dick Cheney de que Obama está "hesitando" na revisão da estratégia no Afeganistão e que precisa mandar mais tropas para o país.
"Nunca vou me apressar na decisão solene de enviar vocês a um caminho que não é seguro", disse Obama, aplaudido pelos marinheiros e seus parentes. "Não vou pôr suas vidas em risco a não ser que seja absolutamente necessário. E se for necessário, nós vamos apoiar vocês sem limite".
"Porque vocês merecem a estratégia, a missão clara, as metas definidas, bem como o equipamento e o apoio de que vocês precisam para realizar seu trabalho", disse Obama, prometendo que não deixará ser criada uma situação em que as tropas no terreno não tenham o apoio da população.
Pesquisas de opinião mostram enfraquecimento do apoio público ao esforço de guerra. Integrantes do próprio partido de Obama, o Democrata, estão divididos sobre o envio ou não de mais soldados.
Obama está debatendo se deve seguir o conselho de seu comandante militar no Afeganistão, general Stanley McChrystal, que quer enviar no mínimo mais 40.000 soldados dos EUA para lá.
(Reportagem adicional de Adam Entous)
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