11 de março de 2009 | 01h56
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, se comprometeram na terça-feira, 10, a trabalhar juntos para frear a crise humanitária em Darfur, no Sudão. Embaixada dos EUA no Sudão autoriza retirada de funcionáriosGoverno do Sudão liberta líder oposicionista Obama e o sul-coreano, que se reuniram na terça-feira pela primeira vez na Casa Branca, fizeram um apelo para que o governo sudanês permita a entrada de ajuda humanitária no país, do contrário a crise alcançará "dimensões grandiosas", disse o presidente americano. Segundo as Nações Unidas, desde que o governo do Sudão expulsou cerca de 15 organizações humanitárias estrangeiras que trabalhavam na região de Darfur, aproximadamente 1,5 milhão de sudaneses ficaram sem acesso a serviços de saúde, e um milhão, sem alimentos. A decisão do governo veio depois que o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu uma ordem de detenção internacional contra o presidente Omar Hassan al-Bahir por crimes de guerra e contra a humanidade em Darfur. Na reunião com Ban, o presidente americano disse que a crise humanitária em Darfur é "inaceitável". Além disso, coincidiu com a ONU ao exigir paz e segurança para esta região. O secretário-geral da ONU, que chegou a Washington procedente do Haiti, disse que 2009 será "um ano decisivo" para sua organização, e pediu a colaboração dos EUA na luta contra a mudança climática. Durante o encontro que tiveram, os dois líderes também falaram sobre o Afeganistão, para onde os EUA devem enviar cerca de 17 mil soldados nos próximos três meses.
Encontrou algum erro? Entre em contato