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Obama exige de Cuba sinais claros de democratização

Líder norte-americano disse que a política dos EUA para Cuba não funcionou porque o povo cubano não é livre

Atualização:

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou neste domingo que espera que o Governo de Cuba mostre sinais claros de que está disposto a investir na democratização e a libertar os presos políticos.

 

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Em entrevista, o líder americano explicou que a política dos EUA para Cuba não funcionou em 50 anos porque o povo cubano não é livre, e que Washington já deu os primeiros passos para mudar as relações bilaterais.

 

Com isso, afirmou, Cuba também precisa definir uma nova direção para a democratização do país.

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O presidente americano ressaltou a importância de todos os líderes presentes na 5ª V Cúpula das Américas, que terminou hoje em Port of Spain, terem sido escolhidos democraticamente, o que, disse, permite que as diferenças sejam resolvidas respeitosamente.

 

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Obama reiterou que a política americana para Cuba não mudará do dia para a noite, e que agora é preciso que o Governo cubano se mostre disposto a promover "a democratização, a liberdade dos presos políticos e o respeito aos direitos humanos".

 

O chefe de Estado americano também disse ter muita esperança numa nova era nas relações de cooperação entre a América Latina e os EUA, e que estas sirvam para que ocorra uma mudança em Cuba.

Sobre os debates na 5ª Cúpula das Américas, o presidente disse que a cooperação com a América Latina foi ampliada para além da tradicional colaboração militar ou contra o narcotráfico.

 

Obama acrescentou que a reunião em Port of Spain serviu para estabelecer uma fase de respeito pelos países soberanos e democráticos do continente, apesar das diferenças de opiniões. "Acho que os sinais mostrados até agora oferecem pelo menos uma oportunidade para um diálogo franco em uma variedade de assuntos, incluindo a democracia e a defesa dos direitos humanos em todo o hemisfério", acrescentou.

 

Obama condenou qualquer tentativa de golpe de Estado ou magnicídio no continente e citou, especificamente, o caso denunciado esta semana pelo presidente da Bolívia, Evo Morales.

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