28 de novembro de 2012 | 20h17
Susan, cotada para substituir Hillary Clinton como secretária de Estado, está se reunindo nesta semana com senadores que a criticaram por sua avaliação inicial depois do ataque de setembro contra a missão diplomática norte-americana em Benghazi, na Líbia.
Vários senadores republicanos, inclusive o ex-candidato presidencial John McCain, mantiveram suas críticas à embaixadora após as reuniões.
Eles dizem abertamente que os comentários iniciais de Susan sugeriram que o ataque foi um evento espontâneo decorrente de protestos contra um filme anti-Islã, em vez de um atentado terrorista planejado. Agentes da inteligência disseram mais tarde que o ataque possivelmente tinha ligações com grupos filiados à Al Qaeda.
Questionado sobre se considerava que Susan estava sendo tratada com justiça nessas reuniões, Obama inicialmente hesitou.
"Susan Rice é extraordinária", disse ele, acrescentando então que não poderia "estar mais orgulhoso do trabalho que ela tem feito".
Os demais membros do gabinete ministerial ali presentes, inclusive Hillary, que estava ao lado de Obama, aplaudiram.
Essa foi a primeira reunião ministerial de Obama desde sua reeleição, em 6 de novembro. Vários secretários, incluindo Hillary e Timothy Geithner (Tesouro), devem deixar o governo no segundo mandato.
(Reportagem de Jeff Mason)
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.