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Obama mudará foco de reforma na saúde em discurso nesta 4ª

Tentando recuperar apoio, presidente americano irá defender conjunto do plano sem priorizar detalhes

Por Agência Estado e Dow Jones
Atualização:

No discurso que fará na noite desta quarta-feira, 9, em sessão conjunta do Congresso dos Estados Unidos, o presidente americano, Barack Obama, vai buscar mudar o foco do público das "árvores" para a "floresta", ou seja, dos detalhes para o conjunto da proposta para reforma do setor de saúde, antecipou uma fonte no alto escalão da administração federal. "Quando as pessoas comentam sobre o plano do presidente, elas na verdade não comentam sobre seu plano, mas sobre a sua suposição do que é o plano", disse a fonte.

 

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O discurso no Congresso - que acontecerá às 21 horas, no horário de Brasília - é uma ousada tentativa de Obama para recuperar o sentimento público depois de meses de polêmica em audiências públicas e pressões dos legisladores por uma ação.

 

"As pessoas têm estado muito concentradas nas árvores e estão dando pouca atenção à floresta", prosseguiu a fonte, acrescentando que na noite de hoje Obama poderá descrever a "floresta" em termos que as pessoas possam entender e trazer alguma clareza ao processo.

 

Em um pronunciamento preparado para durar pouco mais de meia hora, Obama vai revisar seu desejo de expandir a cobertura e conter os custos dos seguro-saúde, assim como oferecer novas especificações sobre o que ele quer ver em um pacote de reforma.

 

O presidente americano vai falar sobre a polêmica opção pública de seguro-saúde como sua preferida para trazer escolha e concorrência ao mercado de seguro, mas também admitirá alternativas. Obama também vai buscar por fim a persistentes mitos com relação ao seu plano.

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"Eu penso que o que é aparente para todos agora é que algo tem de ser feito e seria um fracasso, um fracasso político, não apenas para o presidente, mas também para o Congresso, não responder a o que é um problema amplamente percebido na vida das pessoas", disse a fonte. Contudo, as pesquisas sugerem que a tarefa não será nada fácil. De acordo com uma nova pesquisa da Associated Press-GfK poll, 52% do público americano desaprova o tratamento de Obama sobre a questão da saúde.

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