20 de novembro de 2012 | 09h03
Os comentários de Obama em uma reunião de cúpula regional ilustram como ele pretende gerenciar laços sino-norte-americanos que se tornaram mais tensos em uma série de questões, incluindo comércio, espionagem comercial e as disputas territoriais entre Pequim e aliados asiáticos de Washington.
"A mensagem do presidente Obama é de que é necessário haver uma redução das tensões", disse o vice-conselheiro de Segurança Nacional, Ben Rhodes, após a Cúpula do Leste Asiático na capital do Camboja, Phnom Penh.
"Não há nenhuma razão para arriscar qualquer escalada potencial, especialmente quando você tem duas das maiores economias do mundo --China e Japão-- associada a algumas dessas disputas".
A resposta diplomática veio ao final de uma viagem de três dias de Obama a Tailândia, Mianmar e Camboja, em uma visita que destaca a expansão dos interesses militares e econômicos dos EUA na Ásia.
Em seu primeiro encontro com um líder chinês desde sua reeleição, Obama disse que Washington e seu principal rival econômico devem trabalhar juntos para "estabelecer regras claras para o caminho" de comércio e investimento.
"É muito importante que, como duas das maiores economias do mundo, nós trabalhemos para estabelecer regras claras no caminho internacional para o comércio e o investimento", disse Obama ao premiê chinês, Wen Jiabao. O presidente dos EUA, no entanto, não chegou a acusar a China de violar essas regras.
(Reportagem adicional de Mark Felsenthal, Stuart Grudgings, Prak Chan Thul, Manuel Mogato e James Pomfret)
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