
09 de abril de 2009 | 18h36
O presidente norte-americano, Barack Obama, pediu ao Congresso nesta quinta-feira 83,4 bilhões de dólares para financiar operações militares no Iraque e no Afeganistão em 2009, dizendo que a situação de segurança ao longo da fronteira entre Afeganistão e Paquistão é urgente.
"O Taleban está ressurgindo e a Al Qaeda ameaça a segurança da América de seu porto seguro ao longo da fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão", disse Obama em uma carta para Nancy Pelosi, a presidente da Câmara dos Deputados, divulgada pela Casa Branca.
Obama afirmou que 95% dos 83,4 bilhões de dólares em financiamento suplementar requerido por ele darão suporte às operações militares dos Estados Unidos no Iraque e o esforço norte-americano para desorganizar e derrotar a al Qaeda.
Desse total, US$ 75,8 bilhões seriam destinados ao Pentágono, e haveria também verbas para ajuda ao Afeganistão, ao Paquistão, aos territórios palestinos e ao combate contra os cartéis de traficantes no México. "Os esforços no Iraque e Afeganistão só têm financiamento até metade do ano fiscal", disse o porta-voz da Casa Branca Robert Gibbs. "O processo honesto de orçamento e destinação de verbas sobre o qual o presidente falou se torna de certa forma vítima do fato de que essa é a forma como as guerras foram custeadas anteriormente", disse Gibbs em entrevista coletiva.
Vários parlamentares criticavam o governo de George W. Bush por custear as guerras por meio de solicitações orçamentárias suplementares, e o presidente Barack Obama havia prometido que incluiria a maior parte dos gastos bélicos no orçamento regular. Mas a Casa Branca disse que teve de fazer o pedido suplementar porque as guerras estão apenas parcialmente custeadas para o resto do atual ano fiscal, que vai até 30 de setembro.
(Atualizada à 0h04)
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