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Obama reafirma apoio a plano de paz no Oriente Médio

Presidente dos EUA diz que Israel ficará cada vez mais isolado caso não ocorra um processo de paz crível na região

Por Agência Estado
Atualização:

WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos (EUA), Barack Obama, afirmou neste domingo, 22, que Israel ficará cada vez mais isolado, caso não ocorra um processo de paz crível no Oriente Médio. Ao discursar para a comunidade judaica em Washington, Obama disse que "nós não podemos bancar a perda de mais uma década, ou mais duas décadas, ou mais três décadas, sem alcançarmos a paz".

 

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As fronteiras da guerra no Oriente Médio

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Nesta semana, Obama afirmou que apoia as fronteiras de antes da Guerra dos Seis Dias, de 1967, como ponto de partida para o diálogo entre israelenses e palestinos. Neste domingo, Obama disse que a defesa dessas fronteiras reflete a necessidade urgente de um acordo entre as duas partes e já era a posição do governo. A Organização das Nações Unidas (ONU) defende a criação do Estado palestino também levando-se em conta essa fronteira.

 

O presidente notou que pode haver trocas de terras, caso ocorram acordos entre as partes para isso. Obama disse que levou o tema a público pois a demora mina os prognósticos para a paz e a segurança de Israel.

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Obama também afirmou que uma votação nas Nações Unidas nunca levará à criação do Estado palestino, mas este precisa ser fruto de um diálogo. Ele pediu ao grupo muçulmano Hamas que reconheça Israel e reafirmou o compromisso dos EUA com a segurança israelense. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

 

Texto atualizado às 14h10

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