CONVERTIDOS
Não ficou claro se há relação entre os acontecimentos desta quarta-feira e um ataque de segunda-feira, quando um convertido ao islã atropelou dois soldados canadenses com seu carro, matando um deles, em Québec antes de ser morto a tiros pela polícia. Foi o primeiro ataque fatal em solo canadense ligado a militantes islâmicos.
Nenhum grupo, islâmico ou de outra origem, assumiu a responsabilidade pelos ataques em Ottawa ou na região de Montreal.
No começo deste mês, o Canadá anunciou que irá se unir à batalha contra os combatentes do Estado Islâmico, que dominaram partes do Iraque e da Síria.
Em Washington, uma autoridade da Casa Branca disse que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi informado sobre a situação e que o país ofereceu ajuda ao Canadá.
Os ataques em Ottawa e Québec ocorreram no momento em que o governo também se prepara para fortalecer os poderes de sua agência de espionagem, o Serviço de Inteligência e Segurança Canadense.
O ministro da Segurança Pública, Stephen Blaney, anunciou na quinta-feira passada que a nova legislação permitirá à agência rastrear e investigar terroristas em potencial quando viajarem para o exterior e até mesmo processá-los.
(Reportagem adicional de Allison Martell, Andrea Hopkins e Alastair Sharp, em Toronto; de Jeff Mason, Mark Hosenball e Steve Holland, em Washington)