
25 de março de 2012 | 17h28
Durante o programa "Face the Nation", da CBS, Ryan disse que estava tão focado no seu trabalho como presidente da comissão de orçamento da Câmara que um lugar na chapa Republicana para a presidência era "somente algo que eu não estou considerando no momento".
Entretanto, ele deixou a porta aberta para se juntar ao candidato Republicano em uma eventual nominação.
"Eu poderia considerar isso", disse Ryan. "Mas não é algo que está em minha mente, porque isso é uma decisão de outra pessoa em um momento posterior. É uma ponte que eu não estou próximo de atravessar."
Ryan apresentou um plano de orçamento que reduziria os gastos federais e reformularia as leis tributárias norte-americanas, reduzindo a alíquota máxima de 35 para 25 por cento. Ao mesmo tempo, o orçamento, que a Casa deve julgar nesta semana, propõe uma grande reforma do Medicare, que daria ao idoso um subsídio para a aquisição de uma cobertura médica de empresas privadas, ou o Medicare tradicional.
O plano poderia causar problemas para os Republicanos que irão às eleições de 6 de novembro. Os idosos são mais propensos a votar do que os mais jovens, e pesquisam indicam que a grande maioria das pessoas preferem o Medicare do jeito que está.
O plano de Ryan tem despertados críticas de alguns grupos de defesa aos idosos, que afirmam que ele faria idosos pagarem despesas do próprio bolso e minaria a tradicional taxa por serviço da Medicare.
Contudo, Ryan e seus aliados Republicanos argumentam que o plano salvaria o Medicare porque em breve o programa irá à falência por conta do aumento dos custos da saúde e o envelhecimento da população.
(Reportagem de Donna Smith)
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