Pentágono nega conspiração contra fundador do site Wikileaks

Duas ordens de prisão foram emitidas e já retiradas contra Julian Assange, de férias na Suécia

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Por Efe
Atualização:

WASHINGTON- O Pentágono negou nesta segunda-feira, 23, ter relação com as ordens de prisão emitidas no fim de semana passado na Suécia contra o fundador do Wikileaks, Julian Assange, cujo site publicou recentemente 70 mil documentos secretos da guerra no Afeganistão.

 

Veja também:lista  Leia a íntegra no Wikileaks  (Em inglês)

 

O porta-voz do Pentágono, Bryan Whitman, ressaltou que qualquer insinuação de que a Defesa dos Estados Unidos esteja envolvida em uma conspiração contra Assange é "absurda".

 

As autoridades suecas emitiram no dia 20 duas ordens de prisão contra Assange, uma por estupro e outra por agressão, que foram retiradas horas depois.

 

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Assange, que está de férias na casa de um amigo no norte da Suécia, negou as acusações e insinuou que poderiam se tratar de uma montagem para prejudicar o Wikileaks.

 

Em declarações à rede CNN, Assange acusou hoje o Pentágono de ter iniciado uma "campanha de desprestígio" contra sua pessoa depois que seu site publicou recentemente milhares de documentos secretos sobre a guerra do Afeganistão. "Isso é ridículo", disse o porta-voz do Pentágono em entrevista coletiva.

 

Whitman disse que o Pentágono mantém seu pedido ao Wikileaks para que retire os documentos que publicou em seu site, alguns dos quais incluem os nomes de soldados americanos e cidadãos afegãos que colaboram com eles.

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Sob o título "Diário da Guerra Afegã", no dia 25 de julho o Wikileaks publicou 70 mil documentos que abrangem desde janeiro de 2004 até 2010, nos quais são revelados desde mortes de civis não divulgadas até a possível colaboração dos serviços secretos do Paquistão com a insurgência Taleban.

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