20 de agosto de 2014 | 09h48
Protestos na cidade de 21 mil pessoas, na região metropolitana de St. Louis, foram marcados por saques, vandalismo e confrontos entre manifestantes e a polícia todas as noites desde que Michael Brown, de 18 anos, foi morto a tiros em 9 de agosto por um policial branco.
Líderes comunitários, políticos e autoridades municipais redobraram os apelos pela volta da ordem, na terça-feira, pedindo para que os cidadãos ficassem fora das ruas após o por do sol, mesmo que um toque de recolher tenha sido encerrado.
Nas primeiros horas após o começo da noite, os manifestantes eram notavelmente menores em número e estava, mais combalidos do que nas noites anteriores. Espectadores, ativistas civis, membros do clero e até mesmo o secretário de Justiça do Missouri, Chris Koster, uniram-se aos manifestantes.
Mas, depois que o protesto havia perdido força e a maioria dos manifestantes tinha deixado a área, alguém entre as pessoas remanescentes nas ruas arremessou uma garrafa de água de plástico contra a polícia.
Oficiais com capacetes, alguns com armamento pesado e cachorros, repentinamente emergiram do contingente policial. Eles ordenaram que os manifestantes restantes fosse embora e perseguiram aqueles que resistiram, à medida que mais garrafas eram jogadas. Diversos manifestantes foram vistos em algemas, mas o número de prisões não foi imediatamente divulgado.
O caso de Brown deve ter novos desdobramentos nesta quarta-feira, quando o gabinete da promotoria do condado de St. Louis deve começar a apresentar evidências a um júri sobre as investigações sobre a morte do jovem.
O oficial que matou Brown, Darren Wilson, foi suspenso de suas atividades e seu paradeiro é desconhecido, à medida que a família do garoto e seus apoiadores pedem pela prisão dele.
(Reportagem adicional de Lucas Jackson, em Ferguson; Carey Gillam, em Kansas City; Eric Beech, em Washington; e Curtis Skinner, em Nova York)
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