QUERIA VIAJAR PARA SÍRIA
Zehaf-Bibeau havia solicitado um passaporte recentemente, mas verificações da RCMP não revelaram nenhum vestígio de criminalidade relacionada à segurança nacional, apesar de uma ficha criminal indicando infrações ligadas a drogas, violência e outras atividades criminosas, relatou Paulson.
A RCMP disse que Zehaf-Bibeau, que nasceu em Montréal e viveu nas cidades canadenses de Calgary e Vancouver, queria ir para a Síria. Na quarta-feira, autoridades dos Estados Unidos disseram terem sido alertadas de que Zehaf-Bibeau era um convertido ao islã, assim como o atirador de segunda-feira.
“Ele tinha um pai líbio e uma mãe canadense, e precisamos investigar e entender seu processo de radicalização. Ele é um indivíduo interessante no sentido de que tinha uma criminalidade muito desenvolvida”, afirmou Paulson. “Não existe um caminho ou fórmula única para a radicalização”.
O comissário disse que o e-mail do suspeito foi encontrado no disco rígido de alguém responsável pelo que chamou de delito relacionado ao terrorismo.
“Precisamos entender o que isso significa, por isso, quando dizemos ‘uma conexão’ é uma espécie de, bom, é uma conexão das mais fracas”, declarou Paulson.
Uma mulher que se identificou como mãe do suspeito divulgou um comunicado no começo desta quinta-feira pedindo desculpas pelas aparentes ações de seu filho.
“As palavras não podem expressar a tristeza que estamos sentindo neste momento”, disse Susan Bibeau em uma declaração fornecida pela agência de notícias Associated Press. “Enviamos nossas mais profundas condolências”.
(Reportagem adicional de Leah Schnurr e Richard Valdmanis em Ottawa, Andrea Hopkins e Euan Rocha em Toronto e Julie Gordon em Vancouver)
((Tradução Redação São Paulo, 5511 56447765)) REUTERS TR