21 de janeiro de 2010 | 16h24
A presidente da Câmara dos Representantes dos EUA disse nesta quinta-feira, 21, que não haverá votos o suficiente para que a reforma de saúde proposta pelo presidente Barack Obama seja aprovada, o que pode ser considerado como um baque para a atual administração que considerava essa a questão prioritária em termos domésticos.
"Em sua presente forma, sem alteração nenhuma, acho que não será possível passarmos a proposta do Senado na Câmara. Não vejo votos o suficiente para isso", disse a presidente da Câmara dos Representantes.
Nancy Pelosi fez a declaração após a reunião entre os senadores democratas, na qual os legisladores mostraram-me descontentes com a possibilidade de ter de fazer modificações no projeto.
Os parlamentares democratas tentaram conciliar as duas propostas - do Senado e da Câmara - para que fossem aprovadas em ambas as casas. Eles esperavam conseguir que as duas casas legislativas aprovassem novamente os projetos.
O plano, entretanto, foi minado pela inesperada vitória do senador republicano Scott Brown, eleito pelo Estado de Massachusetts para substituir o democrata Ted Kennedy. Com a nova cadeira em posse dos republicanos, os democratas podem não dispor mais dos 60 votos necessários para fazer passar o projeto de reforma no Senado.
Os democratas poderiam evitar mais uma votação no Senado fizessem com que a Câmara unisse sua proposta de reforma com a outra casa. Mas alguns deputados rejeitam a ideia e preferem um legislação mais branda e com mais concessões para conseguir votos dos republicanos.
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