Sarah Palin renuncia ao governo do Alasca

PUBLICIDADE

Por JOANNE ALLEN
Atualização:

A governadora republicana do Alasca, Sarah Palin, renunciou no domingo ao cargo, prometendo continuar na luta pelo povo do seu Estado, mas sem indicar se pretende se candidatar novamente a algum cargo público. Palin, candidata derrotada à vice-presidência dos EUA em 2008, transferiu o cargo a Sean Parnell durante uma cerimônia na cidade de Fairbanks. Seu governo vinha sendo marcado por questões jurídicas, suspeitas de irregularidades e popularidade em queda. No último dia 3, Palin havia surpreendido a população ao anunciar que renunciaria ao governo 18 meses antes do fim do mandato. Há quem especule que ela estaria preparando uma candidatura a presidente em 2012. "Alguns ainda estão escolhendo não ouvir a razão pela qual tomei esta decisão de trilhar um novo rumo para impulsionar o Estado", disse Palin em um discurso de estilo eleitoral, no qual apresentou suas realizações no governo. Ela disse que se sentiu no dever de evitar a "política improdutiva de sempre num período 'pato manco' (depois que o governante tem a saída prevista)", e que acha que pode fazer mais pelo Alasca fora do cargo. Palin citou várias razões para a renúncia - o peso de cerca de 20 acusações por desvios de ética, que ela qualificou de "frívolas"; o desejo de não ser considerada uma governadora "pata manca", sem poderes; e um "chamamento mais elevado", entre outras. A agora ex-governadora chegou de surpresa ao cenário político nacional ao ser escolhida no ano passado como companheira de chapa do candidato a presidente John McCain, derrotado em novembro por Barack Obama.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.