27 de julho de 2009 | 08h53
Palin, candidata derrotada à vice-presidência dos EUA em 2008, transferiu o cargo a Sean Parnell durante uma cerimônia na cidade de Fairbanks. Seu governo vinha sendo marcado por questões jurídicas, suspeitas de irregularidades e popularidade em queda.
No último dia 3, Palin havia surpreendido a população ao anunciar que renunciaria ao governo 18 meses antes do fim do mandato. Há quem especule que ela estaria preparando uma candidatura a presidente em 2012.
"Alguns ainda estão escolhendo não ouvir a razão pela qual tomei esta decisão de trilhar um novo rumo para impulsionar o Estado", disse Palin em um discurso de estilo eleitoral, no qual apresentou suas realizações no governo.
Ela disse que se sentiu no dever de evitar a "política improdutiva de sempre num período 'pato manco' (depois que o governante tem a saída prevista)", e que acha que pode fazer mais pelo Alasca fora do cargo.
Palin citou várias razões para a renúncia - o peso de cerca de 20 acusações por desvios de ética, que ela qualificou de "frívolas"; o desejo de não ser considerada uma governadora "pata manca", sem poderes; e um "chamamento mais elevado", entre outras.
A agora ex-governadora chegou de surpresa ao cenário político nacional ao ser escolhida no ano passado como companheira de chapa do candidato a presidente John McCain, derrotado em novembro por Barack Obama.
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