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Sogra de Obama acostuma-se à vida na Casa Branca

Relutante no início, Marian Robinson está gostando da nova vida na mansão presidencial dos EUA

Por Rachel L. Swarns
Atualização:

Marian Robinson, sogra do presidente americano Barack Obama, mudou-se para a Casa Branca "chutando e gritando", disse seu filho, Craig Robinson. Ela nunca havia vivido fora de Chicago e estava relutante em deixar sua amada pequena casa, seus amigos, família, suas aulas semanais de ioga e rotinas familiares. Mas após três meses na Mansão Executiva, Marian, de 71 anos, está gostando da nova vida.

 

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A sogra de Obama entretém visitantes de Chicago. Ela participa de almoços e apresentações na Casa Branca promovidos por sua filha, a primeira-dama Michelle Obama. Ela almoça em restaurantes locais e vai a eventos no Centro Kennedy, onde com frequência senta-se no espaço reservado ao presidente e conversa com os artistas.

 

De fato, Marian está muito ocupada desde que Obama despediu a babá que cuidava de suas duas filhas porque a "primeira-avó" da nação tinha planos. "Ela tem uma vida social muito cheia, tanto que as vezes temos de planejar nossa agenda de acordo com a agenda dela", brincou Michelle durante um jantar oferecido a esposas de congressistas.

 

Marian ainda gasta muito de seu tempo com as filhas do casal - Malia, de 10 anos, e Sasha, de 7. Muitas vezes, ela as deixa na escola e as acompanha em algumas atividades, disse a primeira-dama. Ela também vai a apresentações escolares, ajuda na lição de casa e serve de babá quando Obama e Michelle precisam de uma ajuda extra.

 

Mas Marian também cava seu próprio espaço na Casa Branca e tenta construir uma vida privada quieta, mas satisfatória, disseram funcionários da administração Obama que conhecem a família. Seu quarto fica no terceiro andar, logo acima do espaço reservado ao casal Obama (a primeira-dama contou recentemente no programa de Oprah Winfrey que sua mãe costuma dizer "estou indo para casa" quando sobe as escadas).

 

Por continuar como uma cidadã comum e não ter um rosto tão familiar, Marian pode viajar ao redor de Washington sem ser seguida pelas câmeras de televisão ou ser reconhecida pelo público - os funcionários do governo não anunciam suas idas e vindas como fazem com o casal Obama. Pela primeira vez em sua vida adulta, ela também não limpa ou cozinha, a não ser quando deseja realizar essas tarefas.

 

Michelle gosta de brincar que sua mãe vai mais ao cinema do que ela. Sally Quinn, escritora e socialite de Washington que encontrou Marian em um almoço, a descreveu como "a perfeita avó que você mataria para ter: acolhedora, boa, doce, amigável e querida". "Pareceu-me que está perfeitamente confortável como sua nova vida", disse Sally.

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Isso, talvez, pareça uma alívio dado pelo casal Obama, que deixou as filhas aos cuidados de Marian durante a campanha presidencial e não poderia imaginar a vida na Casa Branca sem ela, disse Craig Robinson, técnico do time masculino de basquete da Universidade de Oregon. Bancário aposentado, ele conta que a mãe "nunca quis algo grande". "Ela preferiria muito mais ficar em casa", completa.

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