
22 de julho de 2009 | 16h35
O ministro das Relações Exteriores Celso Amorim afirmou nesta quarta-feira, 22, que "os golpistas hondurenhos só prolongam sua agonia", ao resistirem a restituir no poder o deposto Manuel Zelaya, "como exige toda a comunidade internacional". Amorim evitou comentar as intenções de Zelaya de retornar a Honduras, apesar da advertência do novo governo de que será detido. Porém, disse que o Brasil é "totalmente a favor" da volta do presidente hondurenho e que deseja que isso aconteça "por meios pacíficos."
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Segundo o chanceler, "o governo de fato, os golpistas, devem entender o clamor da comunidade internacional", que já se pronunciou contra da derrubada de Zelaya e a favor do imediato retorno dele ao poder. Amorim disse que, aparentemente, "os únicos que pensam diferente são os golpistas", que para ele "só prolongam sua agonia" e acabarão causando "maiores prejuízos ao povo" hondurenho.
"É importante que os golpistas compreendam que podem melhorar muito a situação uma vez que aceitem a volta do presidente Zelaya", completou. Zelaya foi deposto em 28 de junho e enviado à Costa Rica pelos militares. Seu cargo foi assumido pelo então titular do Congresso, Roberto Micheletti.
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