PUBLICIDADE

Ao menos 14 morrem em confrontos entre polícia e criminosos no México

Nenhum dos mortos era policial, segundo dados preliminares

Atualização:

CIDADE DO MÉXICO- Ao menos 14 supostos criminosos morreram nesta terça-feira, 15, em um confronto com militares na localidade de Taxco de Alarcón, no estado de Guerrero, no sul do México, informou a Secretaria de Defesa Nacional.

 

Veja também:

linkMéxico limita transações de dólares em dinheiro para combater lavagem

 

PUBLICIDADE

Um porta-voz do órgão disse à Efe que, segundo dados preliminares, não houve soldados mortos na ação, mais uma na qual se enfrentaram cartéis criminosos e forças policiais no México.

 

O porta-voz explicou que o pessoal que trabalha na área, localizada a cerca de 120 km da Cidade do México, não identificou totalmente os mortos, nem concluiu se eles pertencem a algum cartel de drogas, o que é altamente provável.

 

A imprensa local afirmou que eles podem fazer parte do cartel dirigido por Édgar Valdés Villarreal, conhecido como "La Barbie", aliado do cartel dos Beltrán Leyva.

 

Fontes da Secretaria de Segurança Pública de Guerrero disseram à Efe que o choque entre militares e criminosos começou ao redor das 9h30 local (11h30 em Brasília) durou até um pouco antes do meio-dia.

Publicidade

 

Habitantes de Taxco de Alarcón consultados pela Efe explicaram que durante toda a manhã as emissoras locais pediram à população que não saísse às ruas, especialmente à rua Moisés Carvajal, onde se passou o confronto.

 

As fontes também reportaram que a cidade ficou isolada por militares durante várias horas, em uma grande operação contra os supostos bandidos.

 

Taxco, um antigo município mineiro mexicano que vive hoje em grande parte do turismo, tem pouco mais de 50.000 habitantes.

 

No fim de maio, as autoridades de Guerrero encontraram 55 cadáveres abandonados no respiradouro de uma mina da cidade, presumivelmente de vítimas do crime organizado, entre os quais estava o de Daniel Bravo Mota, diretor de uma penitenciária na cidade de Iguala, também no estado de Guerrero.

 

A nova matança ocorre um dia depois de dez policiais federais terem sido assassinados por criminosos em Zitácuaro, no estado ocidental de Michoacán, e de 29 prisioneiros terem sido mortos na cidade de Mazatlán, no noroeste de México, em mais uma jornada sangrenta no país.

 

O governo federal liderado por Felipe Calderón mantém um amplo efetivo militar e policial nos estados conflituosos para enfrentar o crime organizado, assunto que se converteu em uma das prioridades políticas do presidente.

 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.