19 de janeiro de 2010 | 17h36
Um tremor de 4,6 graus na escala Richter atingiu a província de San Juan nesta terça-feira, 19, seguido de outro de magnitude 4,3 em La Rioja, e de um terceiro sismo de intensidade 5,3 em Tucumán, chegando a cinco o número de tremores registrados na Argentina em apenas três dias.
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Em nenhum caso foram reportados danos materiais nem vítimas. O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), informou que o primeiro tremor foi registrado às 2h36 local (mesmo horário de Brasília) e teve epicentro a 120 km ao oeste-noroeste da capital da província vizinha de Mendonza, situada a 1.100 km de Buenos Aires.
O segundo tremor em Tucumán, 1.035 km a noroeste de Buenos Aires, foi registrado às 14h28 local (mesmo horário de Brasília).
O Instituto Nacional de Prevenção Sísmica (Inpres) da Argentina informou que às 11h16 (mesmo horário de Brasília) outro sismo teve epicentro a 90 km a norte-noroeste da capital de La Rioja, na Serra de Velazco.
Nesta segunda-feira, 18, um tremor de magnitude 5,5 atingiu San Juan, um dia depois que um sismo de 6,3 pontos na escala Richter sacudiu uma zona do Oceano Atlântico pertencente à Argentina, entre a Terra do Fogo e a Antártida.
Um dos técnicos do Inpres argentino, Raúl Goubat, explicou à Efe que é normal que se produzam estes tipos de fenômenos. "Estamos acostumados a registrar entre vinte e trinta sismos diários, que não são sentidos pelas pessoas, mas há alguns de maior magnitude que são sentidos. Mas isso é normal, vivemos em uma zona sísmica", afirmou.
O especialista advertiu que não há motivos para preocupação, e que os tremores não estão relacionados com o ocorrido no Haiti, país caribenho devastado por um terremoto de 7 graus na último dia 12.
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