
22 de novembro de 2008 | 16h16
Um ex-chefe de polícia argentino, procurado por crimes contra a humanidade, atirou em si mesmo em frente às câmeras de uma televisão. Mario Ferreyra dava uma entrevista em sua casa, na província de Tucuman. A polícia estava a caminho para prendê-lo quando ele se suicidou. Ferreyra vestia uma camiseta preta e um chapéu de caubói, e disse na entrevista que era inocente. Ele disse à sua mulher, Maria, que a amaria para sempre, puxou uma pistola de sua bota e atirou atrás de sua própria orelha. Ele era acusado de seqüestro e tortura durante o regime militar argentino, entre 1976 e 1983. A família da vítima disse que o suicídio foi parte de um pacto de silêncio - que não permitia o ex-policial de testemunhar contra antigos colegas; pessoas acusadas de seqüestrar e matar dezenas de milhares de argentinos durante o período que ficou conhecido como "A Guerra Suja".
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