PUBLICIDADE

Autoridades capturam 40 rebeldes das Farc na Colômbia

Operação havia sido iniciada há 20 meses; objetivo é prender mais 13 guerrilheiros na região

Por Efe
Atualização:

As autoridades colombianas capturaram 40 guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em uma gigantesca operação que pretende deter 53 rebeldes no noroeste do país, informaram fontes oficiais nesta segunda-feira, 19.

 

O diretor do Departamento Administrativo de Segurança (DAS, a polícia secreta colombiana), Felipe Muñoz, disse a jornalistas que há 20 meses teve início a investigação para desarticular as estruturas de apoio financeiro e miliciano do bloco oriental das Farc que opera nessa região da Colômbia.

 

Veja Também

linkUribe apresenta 'caráter pacífico' como garantia sobre bases

 

PUBLICIDADE

"Ocorreu a partir da manhã desta segunda o começo das 53 capturas (...) até este momento houve 40 detenções em Bogotá, Cúcuta, em três municípios de Arauca, em Casanare e Bucamaranga", disse o funcionário.

 

Muñoz acrescentou que a operação foi denominada ABC por serem as letras iniciais dos departamentos de Arauca, Boyacá e Casanare, onde atuam algumas frentes do bloco oriental das Farc, contra quem se dirige a ação das autoridades. Esses blocos estão sob o comando de rebeldes conhecidos como "Grannobles" e "Rafael Gutiérrez".

 

A investigação começou porque fontes denunciaram alguns colaboradores das Farc. A Procuradoria emitiu, então, "53 ordens de captura que estão sendo cumpridas".

Publicidade

 

"Em princípio, é uma operação que está dirigida aos milicianos e estruturas de apoio financeiro e de colaboração dessas frentes de guerrilheiros que tenham cometido crimes em Arauca, Boyacá e Casanare", disse Muñoz.

 

O diretor da polícia secreta colombiana acrescentou que este é "um golpe forte" nas estruturas do bloco oriental das Farc.

 

As pessoas detidas serão levadas a Bogotá para ser indiciadas, em sua maioria por acusações de rebelião, homicídios com fins terroristas e extorsão.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.