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Autoridades investigam explosão que matou 7 turistas em hotel do México

Atentado foi descartado; investigações trabalham com hipótese de negligência do estabelecimento

Por Efe
Atualização:

Trabalhadores vistoriam local da explosão

 

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CANCÚN- As autoridades mexicanas investigam uma possível negligência na construção do Princess Riviera Maya, propriedade da cadeia espanhola Princess, onda há dois dias ocorreu uma explosão na qual morreram sete pessoas, cinco delas canadenses.

 

O procurador de Quintana Roo, Francisco Alor, descartou totalmente que a explosão tenha sido causado por um artefato ou pelo armazenamento de gás líquido, e afirmou que um grupo de especialistas em temas ambientais realiza estudos na região neste momento.

 

Até o momento, está afastada a possibilidade de um atentado, mas as causas concretas da explosão ainda são desconhecidas.

 

"O que está sendo investigado agora é desde o processo de construção e os estudos prévios que devem ser realizados para poder determinar onde está o problema. Tudo aponta para que não foram respeitadas as regras ambientais e que houve negligência por parte dos construtores", afirmou Alor.

 

Segundo o funcionário, as famílias das vítimas apresentaram denúncias de homicídio culposo, lesões e o que for resultado das investigações em curso das autoridades de Quintana Roo.

 

Um dos pontos a ser esclarecidos é o tempo que os funcionários do hotel levaram para avisar as autoridades e dar acesso às equipes de resgate.

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Além disso, ocorreu um confronto entre os seguranças particulares do hotel e os jornalistas, na presença de Alor.

 

"É reiterativa a queixa de todas as autoridades, de todos os corpos de ajuda, que sempre que acontece um acidente na Riviera Maya há um obstáculo por parte dos hoteleiros ao pretender encobrir os atos quando o mais importante é proteger as vidas", declarou o procurador.

 

Até o momento permanecem hospitalizados dois jornalistas que receberam fortes golpes e foram atingidos com gás pimenta e extintores. Três guardas foram detidos.

 

Estão internados quatro turistas canadenses, dois americanos e três empregados do hotel.

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