O Banco Mundial está utilizando imagens de satélite em parceria com o Google, a Nasa e outras empresas para mapear a destruição provocada pelo terremoto do dia 12 de janeiro no Haiti. A instituição pretende reunir os dados para ajudar na reconstrução do país.
Tragédia no Haiti
Advogado culpa líder missionária por sequestro A sede do banco em Washington, nos EUA, tem uma sala reservada para o Haiti. Nela, voluntários de 103 organizações, entre universidades, governos, empresas e agências humanitárias ajudam técnicos a mapear a área devastada pelo terremoto.
"Pela primeira vez, o mundo está respondendo uma crise à maneira do século XXI", disse Joaquim Toro, especialista em administração de risco em desastres naturais do Banco Mundial. "A tecnologia nos permite ter uma dimensão maior do que aconteceu sem ter de ir ao local".
Aeronaves equipadas com sensores óticos sobrevoam o Haiti várias vezes por dia com sensores de laser e câmeras de alta definição. O material é baixado em um servidor da Universidade de Porto Rico e enviado ao Instituto de Tecnologia de Rochester, de onde é retransmitido para o Banco Mundial."Com este nível de detalhamento podemos analisar o nível do dano com mais precisão", disse Galen Evans, especialista em desenvolvimento urbano do Banco Mundial.A parceria com Google, Yahoo, Nasa, Microsoft, ImageCAT e Earthquake Engineering Research Institute diminuiu pela metade o tempo previsto para avaliar os danos do desastre.