
24 de abril de 2013 | 19h55
Há mais de dois anos o presidente boliviano, Evo Morales, já havia anunciado a intenção de buscar vias judiciais depois de várias frustradas tentativas de diálogo com Santiago. Por causa da questão marítima, os dois países romperam relações desde 1978.
Fontes diplomáticas em La Paz e Haia disseram que a Corte Internacional deve acatar o processo e que o Chile reconhecerá a competência desse organismo para mover o processo adiante.
"A ação boliviana solicita à Corte Internacional de Justiça que sentencie e declare que o Chile tem a obrigação de negociar de boa fé com a Bolívia um acordo rápido e efetivo que outorgue uma saída plenamente soberana ao oceano Pacífico", disse o chanceler boliviano, David Choquehuanca.
A TV estatal boliviana transmitiu ao vivo a entrevista coletiva do ministro em frente à sede da corte. Ele acrescentou que o processo não deve ser visto como um ato de hostilidade contra o Chile.
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