Hospedado no balneário de Punta Hermosa, localizado cerca de 60 quilômetros ao sul de Lima, na costa Peru, o engenheiro químico Rafael Alice, de 37 anos, viajava de carro no momento em que o terremoto de 7,9 graus de magnitude atingiu o país. "Senti apenas a onda do tremor. Quem estava em terra sentiu mais o impacto". Veja também: Veja as imagens Número de mortos em terremoto no Peru pode passar de 450 Comunidade internacional oferece apoio História do Peru é marcada por terremotos 'A terra se moveu como nunca, como uma serpente' Mais de 600 detentos fogem de cadeia Governo brasileiro oferece ajuda humanitária Embaixada no Peru dá instruções para brasileiros Os piores terremotos na América Latina Alice relatou que o fluxo na rodovia Pan-americana, principal via do país, está tranqüilo e os caminhões seguem aparentemente sem problemas para a capital. O brasileiro contou ainda que o local em que está não sofreu muitos danos, embora seja possível notar o visual diferente na região após o tremor. Os serviços de celular e energia elétrica foram interrompidos. Segundo Alice, "no momento do tremor foi possível ver um clarão no céu e logo o fornecimento de energia foi cortado". O engenheiro relatou ainda que as rádios locais pedem que as pessoas Rádios evitem o uso de elevadores. O engenheiro chegou ao Peru na segunda-feira e acredita que não terá problemas para retornar ao Brasil na sexta-feira. Segundo o jornal chileno El Mercurio, a pista principal do aeroporto internacional de Lima sofreu danos. O Instituto Nacional de Defesa Civil peruano informou em sua página na internet que pelo menos 337 pessoas morreram e 827 foram feridas. Porém, o número de feridos pode ultrapassar 1.300 de acordo com o ministro da saúde, Carlos Vallejos.