
07 de janeiro de 2014 | 22h03
O consórcio GUPC, formado pela espanhola Sacyr, a italiana Impregilo, a empresa belga Jan de Nul e a panamenha Constructora Urbana, quer que a ACP cubra cerca de 1,6 bilhão de dólares em custos adicionais, ou ameaça paralisar as obras em 20 de janeiro.
"O Canal do Panamá não pode ver esta obra parada", disse o chefe da ACP, Jorge Quijano.
Para sair do impasse, a ACP propôs que ambas as partes contribuam com 100 milhões de dólares como garantia para continuar com os trabalhos num dos maiores corredores comerciais do mundo, um ponto aceito pelo consórcio enquanto buscam uma solução ao pedido multimilionário.
Mas o consórcio também exigiu uma antecipação de 400 milhões de dólares e pediu que se estenda a moratória sobre o pagamento de adiantamentos de 784 milhões de dólares já concedidos pela Autoridade do Canal, até que acabe o processo de arbitragem pelo total dos supostos custos geológicos imprevistos.
"O GUPC... se comprometeu a injetar 100 milhões (de dólares) e solicitou à ACP uma antecipação de 400 milhões de dólares", disse o consórcio em comunicado.
A ACP ainda não se pronunciou sobre esta contraproposta.
O projeto, a principal obra do plano de expansão do canal, estava avaliado em 3,2 bilhões de dólares. A alegação dos custos adicionais de 1,6 bilhão de dólares ainda não foi resolvida, de acordo com Quijano.
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