29 de julho de 2010 | 21h19
CIDADE DO MÉXICO- Ignacio "Nacho" Coronel, um dos principais capos do cartel de drogas mexicano Sinaloa, foi morto nesta quinta-feira, 29, em um confronto com forças de segurança.
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A morte de "Nacho" é uma vitória para a guerra do presidente Felipe Calderón contra o narcotráfico que domina partes inteiras do país.
O Ministério de Defesa mexicano confirmou a morte de Nacho. O general Edgar Luis Villegas disse em coletiva de imprensa que o narcotraficante resistiu a ser preso e abriu fogo contra os militares, matando um e ferindo outro.
O traficante indiciado nos Estados Unidos era um antigo membro do poderoso cartel Sinaloa, com base no nordeste do México, e um dos principais homens de confiança, Joaquin Guzman, criminoso mais procurado do país.
A morte pode ser positiva para Calderón, que lançou uma campanha militar contra cartéis de drogas em dezembro de 2006. A imagem do presidente conservador, no entanto, está prejudicada pela crescente violência que atinge todo o país, e críticos afirmam que ele falhou na meta de capturar chefes do narcotráfico neste ano.
Mais de 26.000 pessoas morreram pelas mãos do crime organizado nos últimos quatro anos no país.
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