22 de agosto de 2007 | 10h55
O chanceler cubano, Felipe Pérez Roque, disse nesta quarta-feira, 22, em Brasília que espera que os Estados Unidos "retifiquem a grave violação" das leis e que "faça justiça", libertando cinco cubanos acusados de espionagem. Pérez Roque reiterou que estes cinco cubanos "não espionaram contra o governo dos Estados Unidos, não roubaram nenhum segredo, não tocaram sequer um documento que tivesse a ver com a segurança dos EUA". Segundo o chanceler, os detidos "obtiveram" informação "sobre os planos terroristas que estavam sendo planejados na Flórida contra alvos civis", que passaram ao governo cubano e este "compartilhou com a Administração americana". "Eles prestaram um serviço à luta internacional contra o terrorismo e foram vítimas deste processo politizado que ocorreu em Miami, sem nenhum tipo de garantias. Esperamos que toda esta situação finalmente termine, pois submeteu a um tremendo sofrimento estes homens e a seus familiares", acrescentou. Os cinco cubanos foram condenados em 2001 por espionagem nos Estados Unidos e cumprem penas que variam entre 15 anos de cadeia e prisão perpétua. Pérez Roque chegou a Brasília para assistir ao III Fórum da América Latina-Ásia do Leste, que começou nesta quarta e será encerrado na quinta-feira.
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