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Chávez anuncia acordo com a Rússia para compra de armas

Presidente venezuelano diz que capacidade armamentista do país deverá aumentar, após assinatura de contrato

Atualização:

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, anunciou na quarta-feira, 5, que em meados de setembro pretende assinar na Rússia "um importante acordo de armamento", depois que encerrar uma negociação que funcionários de seu Governo começarão este mês.

 

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"Será um conjunto de acordos, não só de armas, mas será um acordo importante de armamento para aumentar nossa capacidade (militar) operacional, a de nossos sistemas defensivos, de nossa defesa antiaérea, etc.", disse a correspondentes estrangeiros em uma coletiva de imprensa.

 

O governante revelou que na quarta-feira, 5, ligou para o primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, para pedir que receba este fim de semana seu ministro de Energia e Petróleo, Rafael Ramírez, e entre 14 e 15 de agosto o vice-presidente do Executivo, Ramón Carrizález.

 

"Estamos nos preparando com detalhe para a cúpula em São Petersburgo", afirmou.

 

Chávez confirmou que colocou Putin a par "da ameaça" que disse representar para a Venezuela e para outras nações sul-americanas "o tema das sete bases" militares, "e talvez mais", que a Colômbia cederá aos soldados dos Estados Unidos.

 

Nos dez anos que está à frente da Presidência venezuelana, Chávez fez grandes compras de armas à Rússia, entre elas 24 caças Sukhoi-30, 50 helicópteros MI-17, M-26 e M-35 e 100 mil fuzis AK, tudo isso por mais de US$ 3 bilhões, segundo fontes russas.

 

O governante sugeriu que entre os novos materiais bélicos que busca adquirir nesta oportunidade estarão tanques.

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