08 de agosto de 2009 | 16h36
A proposta, que permite aos militares dos Estados Unidos a utilização de instalações militares colombianas para operações contra o tráfico, azedaram relações entre os vizinhos e geraram preocupação na região.
Duro opositor da influência dos EUA, Chávez se juntará a outros líderes sul-americanos na segunda-feira para uma reunião no Equador que terá o plano da base no topo da agenda. Uribe, aliado dos norte-americanos, não irá, mas viajou pela região para angariar apoios.
"Uribe deveria aparecer, vir, e vamos nos sentar e conversar", disse Chávez ao canal colombiano de televisão RCN.
Chávez afirmou que a expansão da base é uma agressão contra a Venezuela. Ele chegou a retirar seu embaixador de Bogotá, dizendo que o plano pode gerar uma guerra na América do Sul, mas na sexta-feira à noite pediu a seu enviado que voltasse à Colômbia.
A Colômbia, maior produtora mundial de cocaína, já recebeu mais de 5 bilhões de dólares de Washington --principalmente em ajuda militar-- para enfrentar traficantes e rebeldes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). O acordo da base é uma extensão de um acordo de cooperação militar já existente.
As tensões entre Colômbia e Venezuela aumentaram no mês passado quando Bogotá acusou Caracas de fornecer armas às guerrilhas das Farc.
(Reportagem de Patrick Markey)
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