
17 de setembro de 2011 | 16h47
O carismático político de esquerda lidera o principal produtor de petróleo da América Latina desde 1999 e quer ficar no poder até, pelo menos, 2025 para consolidar a sua auto-denominada "revolução."
Mas as suas esperanças de um longo período no poder foram colocadas em dúvidas depois do diagnóstico de câncer neste ano.
"Vou para Cuba nesta tarde," disse Chávez, 57, vestido com o seu uniforme militar verde-oliva, em um discurso televisionado de Caracas. "Amanhã cedo vou começar a quarta sessão de quimioterapia, que deve ser provavelmente a última."
Chávez, que alterou a constituição para permitir reeleições presidenciais consecutivas, disse que espera voltar para a Venezuela até o meio da próxima semana, depois de cinco dias de tratamento.
A oposição o acusou de colocar a segurança nacional venezuelana em risco ao ficar tanto tempo em Cuba para tratamento, mas o presidente disse que o povo entende o porquê ele viajou para o exterior em busca do melhor tratamento possível.
Chávez se tornou a principal irritação de Washington na América Latina - posição herdada do seu mentor, o cubano Fidel Castro.
A oposição busca escolher um candidato único nas primarias em fevereiro para tirar Chávez do poder.
(Reportagem de Deisy Buitrago e Hugh Bronstein)
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