13 de janeiro de 2010 | 12h48
O chefe da missão das Nações Unidas no Haiti, Hedi Annabi, e mais de 100 pessoas estão desaparecidas após o terremoto da terça-feira, 12. Ao menos cinco funcionários da missão da ONU no país morreram com o desabamento do prédio da organização causado pelo terremoto.
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O ministro de Relações Exteriores da França, Bernard Kouchner, disse que seu embaixador no Haiti informou que o tunisiano teria morrido.
Catástrofe
Mais cedo, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que a comunidade internacional e as Nações Unidas (ONU) enfrentam a maior catástrofe humanitária, com o terremoto no Haiti, sobre o qual disse que causou "centenas" de vítimas.
"Não há dúvida de que enfrentamos uma grande emergência humanitária e que serão necessários os maiores esforços de assistência" para os haitianos, disse Ban, que pediu "ajuda urgente".
Ban disse também que entre 100 e 150 pessoas estavam no prédio da ONU no Haiti, que desabou em decorrência do terremoto e confirmou que o chefe da missão da entidade no país, o diplomata tunisiano Hedi Annabi, e seu adjunto estão entre os desaparecidos.
Alain Le Roy, chefe da divisão de paz da ONU, disse que vários corpos foram retirados dos escombros do prédio da entidade e que o número de mortos "era menor que cinco". Segundo a fonte, menos de dez pessoas "algumas mortas e outras vivas", foram retiradas, embora mais de 100 permanecem soterradas.
Ban informou que enviará o vice de Le Roy, Edmond Mulet, ao país no máximo até a sexta-feira. O chefe da ONU ainda disse que deve ordenar o envio de uma equipe de emergência o mais rápido possível e anunciou a ajuda de US$ 10 milhões para o Haiti.
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