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Chile e Peru chamam embaixadores em Israel para consultas sobre conflito

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Os governos de Chile e Peru informaram nesta terça-feira que chamaram os seus respectivos embaixadores em Israel para consultas diante do recrudescimento das operações militares israelenses na Faixa de Gaza. Os dois países sul-americanos reiteraram o apelo para o fim das hostilidades, apoiando o pedido do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban ki-moon. "O Chile observa com grande preocupação e consternação que tais operações militares não respeitam as regras fundamentais do direito humanitário internacional, como evidenciado pelas mais de mil mortes de civis, incluindo mulheres e crianças, assim como o ataque a escolas e hospitais", afirmou a chancelaria chilena em um comunicado. O Chile, que é membro não-permanente do Conselho de Segurança da ONU, abriga uma das maiores colônias palestinas do mundo, mas também há uma importante presença da comunidade judaica. A chancelaria peruana disse em um comunicado que sua decisão foi tomada em coordenação com os governos de outros países da região. O Peru pediu que as partes em conflito respeitem o cessar-fogo para possibilitar o envio de ajuda humanitária e dar início a negociações que permitam o fim permanente das hostilidades. O governo brasileiro também anunciou em nota, na semana passada, que chamou o seu embaixador em Tel Aviv para consultas, considerando "inaceitável" a escalada da violência em Gaza e condenando "energicamente o uso desproporcional da força por Israel" no conflito. Nesta terça-feira, Israel destruiu a única central de energia de Gaza, bombardeou a casa do líder político do Hamas e atacou dezenas de alvos, apagando as esperanças de que a violência termine logo, após mais de três semanas de conflito. Agentes de saúde disseram que pelo menos 84 palestinos morreram em um dos bombardeios mais intensos por ar, terra e mar desde que a ofensiva israelense começou em resposta ao lançamento de mísseis pelo Hamas.

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