
30 de agosto de 2011 | 21h53
A Colômbia ainda não se recuperou das chuvas intensas provocadas pelo fenômeno climático La Niña que entre o fim de 2010 e o primeiro semestre deste ano inundaram 1,6 milhão de hectares, provocaram mais de 400 mortes, deixaram milhares de desabrigados e destruíram rodovias.
A Colômbia é o terceiro maior exportador mundial de café e o quarto de carvão, mas as chuvas poderão afetar esses setores importantes de sua economia, de acordo com especialistas.
"As chuvas vão estar acima do normal, do que geralmente cai nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro", disse a jornalistas o diretor do Instituto de Hidrologia, Meteorologia e Estudos Ambientais, Ricardo Lozano.
O país pretende atingir uma safra de 9 milhões de sacas de café e de 87 milhões de toneladas de carvão.
O Conselho de Ministros aprovou recursos de quase 30 milhões de dólares destinados aos possíveis efeitos das inundações e deslizamentos de terra provocados pelas chuvas.
(Reportagem de Luis Jaime Acosta)
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