30 de agosto de 2010 | 16h56
Ele comentou sobre o assunto após a morte do pai do sargento Libio José Martínez, sequestrado pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) há mais de 12 anos, tornando-se o refém mais antigo do conflito interno colombiano.
O pai do militar morreu no fim de semana após uma longa doença, à espera da libertação de seu filho.
"Que triste ter que testemunhar hoje que o terrorismo segue causando tanta dor às famílias colombianas. Seguimos esperando que as Farc reflitam, recuperem o sentido de humanidade, e liberem os sequestrados que mantêm em seu poder, para que não sigam produzindo estas situações tão dolorosas e sobretudo tão injustas", disse Santos.
"Da nossa parte, seguiremos realizando todos os esforços, todos os esforços, para resgatar e trazer liberdade a todos os compatriotas que hoje estão sequestrados. E que fique claro: enquanto as Farc persistirem com terrorismo, iremos combatê-la com toda a força e contundência", acrescentou.
O sargento Martínez integra um grupo de 18 militares das Forças Armadas e da Polícia Nacional da Colômbia reféns das Farc, considerada uma organização terrorista pelos Estados Unidos e União Europeia.
O grupo guerrilheiro, que afirma lutar para impor um sistema socialista no país sul-americano, pressiona o governo a concordar com um acordo humanitário para trocar os reféns sequestrados por centenas de rebeldes presos.
Santos, ministro de Defesa do ex-presidente Álvaro Uribe, descartou em sua campanha eleitoral a possibilidade de uma troca de reféns.
(Reportagem de Luis Jaime Acosta)
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.