
31 de dezembro de 2010 | 17h05
O balanço do Exército revelou que durante os enfrentamentos morreram 453 integrantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), 30 do Exército de Liberação Nacional (ELN) e 30 de grupos criminosos formados por antigos paramilitares de ultradireita dedicados ao narcotráfico.
Do lado militar, 305 soldados perderam a vida, a maioria em ataques com explosivos lançados pelas FARC, o maior grupo rebelde do país, que diz lutar para impor um regime socialista num país com fortes diferenças sociais entre pobres e ricos.
O relatório apontou que foram registrados 1.200 combates no país durante o ano, e mais de 800 instalações, entre acampamentos de grupos armados ilegais e laboratórios para produção de cocaína, foram destruídas.
A Colômbia enfrenta um conflito interno de mais de quatro décadas no qual as Forças Armadas combatem a guerrilha e outras organizações ilegais que obtêm um faturamento milionário com a produção e o tráfico de cocaína.
O ponto alto para o Exército foi o bombardeio no qual morreu Jorge Suárez Briceño, conhecido como "Mono Jojoy", chefe militar das Farc.
Nessa operação, oficiais se camuflaram por vários dias na selva fechada do departamento de Guaviare para chegar até um acampamento das Farc e resgatar três oficiais da polícia e um suboficial do Exército que estavam sequestrados há mais de 12 anos.
O Exército garantiu que com os 1.650 combatentes que se entregaram voluntariamente e os mais de 5.000 capturados deu-se continuidade ao enfraquecimento militar da guerrilha, processo no qual foram confiscados mais de 1.500 fuzis, explosivos e equipamentos de comunicação.
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