
21 de outubro de 2009 | 04h47
A comissão do presidente de facto de Honduras, Roberto Micheletti, disse na última terça-feira, 20, que guarda uma "surpresa" que pode acontecer "em breve" e levaria à solução da crise política que vive o país após o golpe de Estado de 28 de junho contra Manuel Zelaya.
"Em breve poderíamos dar uma surpresa com uma solução da crise", disse a jornalistas Armando Aguilar, chefe da comissão de Micheletti, no diálogo que começou dia 7 de outubro com os membros da delegação de Zelaya, que asseguraram na última segunda-feira, 19, que a negociação estava em estado de "obstrução e estagnação".
Ambas comissões de diálogo disseram na terça-feira que esperavam uma chamada da outra parte para voltar à mesa de negociação, embora reiteraram que o processo de negociação não está fechado.
Outro membro da comissão de Micheletti, Arturo Currais, se reuniu na última terça-feira, 20, com Zelaya, agradeceu em entrevista coletiva à comunidade internacional por seu apoio para buscar uma saída ao conflito, mas enfatizou que a solução da crise "será hondurenha, de forma hondurenha e por hondurenhos".
A comissão de Micheletti ressaltou que "o ex-presidente Zelaya teve o grande gesto de convidar ao engenheiro Arturo Currais (...) para que lhe visitasse na embaixada do Brasil para conhecer o avanço
do diálogo".
Segundo a comissão de Micheletti, "o encontro entre Zelaya e Currais foi franco, amplo e orientado à buscar soluções".
A declaração da comissão de Micheletti acrescentou que está nas mãos das duas partes "virar a página deste capítulo" da história do país centro-americano e que "após tantos avanços alcançados retroceder não é uma opção".
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