PUBLICIDADE

Comissão do Senado aprova voto de repúdio contra Honduras

Suspensão das garantias constitucionais em Honduras e fechamento de meios de comunicação foram o motivo

Por Reuters
Atualização:

A Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou voto de censura e repúdio nesta terça-feira, a ser comunicado à embaixada do Brasil em Tegucigalpa, pela suspensão das garantias constitucionais em Honduras e fechamento de meios de comunicação naquele país.

 

Veja também:

linkAmorim: Brasil negou avião para retorno de Zelaya a Honduras

linkJosé Serra classifica conduta do Itamaraty como 'trapalhada'

linkAmeaças contra embaixada são 'inaceitáveis', diz chefe da ONU

linkDivergência entre Brasil e EUA sobre Honduras expõe racha na OEA

linkMicheletti já admite rever estado de sítio 

Publicidade

link''Estado de exceção deve prolongar crise'' 

linkEntrevista Aliás: Gigante ou anão diplomático?

lista Ficha técnica: Honduras, pobre e dependente dos EUA

lista Eleito pela direita, Zelaya fez governo à esquerda

especialCronologia do golpe de Estado em Honduras

especialEntenda a origem da crise política em Honduras

mais imagens Veja galeria de imagens do retorno

Publicidade

video TV Estadão: Jornalistas do 'Estado' discutem impasse

video TV Estadão: Ex-embaixador comenta caso Zelaya

 

A proposta foi aprovada por unanimidade pelos membros da comissão, mas ainda terá de receber o crivo do Senado Federal para se tornar válida.

 

O voto recebeu caráter de urgência e pode ser apreciado pelo plenário nas próximas horas.

 

PUBLICIDADE

Honduras enfrenta uma grave crise política desde que o presidente Manuel Zelaya foi deposto pelo Exército em 28 de junho e expulso do país. Na semana passada, ele reingressou a Honduras e se abrigou na embaixada brasileira.

 

O líder de facto Roberto Micheletti ordenou a prisão do presidente deposto, suspendeu as liberdades civis, fechou dois veículos de comunicação pró-Zelaya e avisou o Brasil que teria dez dias para decidir sobre o destino do líder deposto, senão a embaixada seria fechada.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.