17 de janeiro de 2010 | 09h59
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon disse neste domingo, antes de embarcar para Porto Príncipe, que o terremoto do último dia 12 no Haiti provocou a pior crise humanitária em décadas. Ban afirmou ainda ter três prioridades na visita: salvar a maior quantidade de sobreviventes possíveis, aumentar o auxílio humanitário e coordenar as doações internacionais.
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Ban deve se reunir com os funcionários dos principais organismos humanitários que trabalham em solo haitiano e membros da missão de paz da ONU e do governo local. Ele anunciou neste sábado, 16 de surpresa, a viagem a funcionários haitianos da ONU.
"Não devemos desperdiçar nem um dólar de ajuda", disse. Segundo a ONU, 40 mil pessoas estão recebendo doses diárias de alimento no Haiti e são necessários US$ 562 milhões para reconstruir o país.
O coordenador de ações humanitárias da ONU, John Holmes, calcula que o dinheiro ajudará a assistir 3 milhões de vítimas do terremoto. A maior parte do dinheiro será destinada ao atendimento de necessidades urgentes, como a compra de água e comida, remédios, material de higiene e para o abrigo das pessoas.
O secretário-geral disse ainda que viaja para expressar solidariedade e apoio às vítimas. Ao menos 40 funcionários da ONU morreram, entre eles os dois líderes civis da missão de paz, o brasileiro Luiz Carlos da Costa e o tunisiano Hedi Annabi. Outros 330 estão desaparecidos.
Acompanham Ban, além de Holmes, a chefe do programa de desenvolvimento da ONU (PNUD), Helen Clark, o subsecretário geral de operações de paz, Alain Leroy e a chefe do departamento de apoio às operações de paz, Susana Malcorra.
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