
02 de abril de 2008 | 11h23
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha alerta que está "profundamente preocupado" com a situação da refém Ingrid Betancourt, seqüestrada há mais de seis anos pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e que estaria em uma situação de saúde grave. Veja também: Lula presta solidariedade ao pedido pela libertação de Ingrid O Brasil tem sido omisso no caso Ingrid Betancourt? Ingrid Betancourt está perto da morte, diz Sarkozy Assista ao pronunciamento de Sarkozy Marido de Ingrid faz apelo a Lula para libertação da refém Conheça a trajetória de Ingrid Betancourt Por dentro das Farc Entenda a crise Histórico dos conflitos armados na região "Estamos trabalhando para a rápida libertação de reféns e estamos em contato confidencial com as Farc. Mas até agora não temos um pedido por parte da guerrilha para que possamos visitar Ingrid ou participar de uma missão humanitária que levaria à sua libertação", afirmou Yves Heller, porta-voz do CICV para a Colômbia. A missão humanitária que o presidente francês, Nicolas Sarkozy, decidiu enviar à Colômbia para tentar a libertação de Ingrid Betancourt deve deixar a França nesta quarta-feira, 2, ou na quinta-feira, informou a radio France Info. A missão para resgatar a refém, que tem dupla cidadania colombiana e francesa, será integrada por duas pessoas, precisou a emissora, citando fontes do Palácio do Eliseu. Segundo a BBC, o presidente colombiano, Álvaro Uribe, afirmou a Sarkozy durante conversa telefônica na terça-feira que aceita suspender as operações militares contra as Farc para permitir o envio da missão que dará assistência médica à refém. "Uma vez que nossas autoridades competentes tenham sido informadas pela missão humanitária sobre as coordenadas do local por onde devem ingressar para proteger a saúde, que se deteriora, dos seqüestrados.... nós, para facilitar o trabalho dessa missão humanitária, suspenderemos nesse local as ações militares", afirmou Uribe. (com BBC Brasil)
Encontrou algum erro? Entre em contato