
01 de maio de 2014 | 17h47
Os Relatórios Anuais sobre Terrorismo divulgados pelos EUA na quarta-feira continuaram a listar Cuba, Irã, Sudão e Síria como países que "concederam repetidamente apoio a atos de terrorismo internacional". Cuba está na lista desde 1982.
A designação traz consigo sanções econômicas, além das já impostas pelo embargo comercial dos EUA a Cuba.
Os opositores da política da Guerra Fria de Washington em relação a Cuba esperavam que o país fosse sair da lista este ano, em um sinal de que o presidente dos EUA, Barack Obama, poderia querer normalizar as relações com a ilha situada a 145 quilômetros da Flórida e governada por um regime comunista.
Os defensores da mudança nutriam esperança por causa de uma pesquisa de um Conselho do Atlântico que mostrou que a maioria dos norte-americanos apoiariam a normalização das relações com Cuba.
Eles também se sentiram encorajados pela oposição do candidato a governador da Flórida Charlie Crist ao embargo e informações de que o cubano-norte-americano e magnata do açúcar Alfy Fanjul visitou Cuba para buscar a reconciliação com ex-rivais.
Uma porta-voz do Departamento de Estado dos EUA disse que o governo não tem "nenhum plano atual" de remover Cuba da lista. Cuba afirmou que "exige" ser excluída da lista.
(Por Daniel Trotta)
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