20 de agosto de 2007 | 02h17
Mais de 400 mil pessoas foram evacuadas em Cuba, em sua maioria nas províncias do leste, diante da ameaça do furacão Dean. Em sua passagem pelo Caribe, ele começou a ser sentido no litoral sudeste da ilha, segundo fontes oficiais. Ele deixou pelo menos sete mortos em sua passagem pelas ilhas de Santa Lúcia, Dominica, República Dominicana e Haiti. Dean se fortalece e segue em direção ao México Dean mata 8 e pode chegar à categoria 5O rastro da destruição O Dean, o primeiro furacão da temporada no Atlântico Norte, desloca-se pelo sul da Jamaica com categoria 4 da escala Saffir-Simpson - máxima de 5 -, arrasta ventos sustentados de 230km/h e avança rumo oeste-noroeste, em direção à península mexicana de Iucatã, a cerca de 30km/h. Apesar de não passar diretamente por Cuba, sua proximidade já provocou inundações no leste da ilha e ressacas com ondas de até quatro metros, embora as autoridades cubanas ainda não tenham feito uma avaliação dos danos. A Defesa Civil ordenou evacuações maciças nas províncias em risco, com especial atenção para Granma (cerca de 850 quilômetros ao leste de Havana), onde foram evacuadas mais de 276 mil pessoas, sua vizinha Santiago de Cuba - com cerca de 100 mil evacuados - e Guantánamo, com aproximadamente 30 mil. Na província ocidental de Pinar del Río foram evacuadas pelo menos 20 mil pessoas, diante da possibilidade de inundações e desmoronamentos de casas em mal estado, segundo a estatal Agência de Informação Nacional (AIN). O relatório mais recente do chefe do Centro de Previsões do Instituto de Meteorologia da ilha, José Rubiera, informou sobre penetrações do mar no extremo oriental da ilha e anunciou para as próximas horas chuvas localmente intensas, ventos de até 65km/h e risco de inundações também no litoral sul do centro e ocidente do país.
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