
18 de março de 2009 | 22h02
A presidente Cristina Kirchner surpreendeu os políticos de todas as facções na última sexta-feira quando anunciou o plano de antecipar o pleito, sob o argumento de que o país tem de se concentrar em combater a crise financeira global.
Políticos da oposição classificaram a medida como uma tentativa de melhorar as chances do partido governista, após vários aliados de primeiro escalão romperem com o governo e num momento de piora das perspectivas para a economia.
Agustín Rossi, líder do bloco peronista --favorável ao governo-- na Câmara, disse que a proposta "clareará o horizonte eleitoral na segunda metade do ano. Quando há eleições pendentes, frequentemente é difícil resolver até mesmo as pequenas questões".
Os aliados da presidente têm a maioria nas duas Casas do Congresso argentino, mas metade das cadeiras da Câmara dos Deputados e um terço das do Senado estarão em disputa nas eleições.
(Reportagem de Hilary Burke e Lucas Bergman)
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