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Dissidente cubano volta para casa após 11 meses de prisão preventiva

Médico foi condenado a um ano e quatro meses de prisão, mas cumprirá resto da pena em sua casa

Por Efe
Atualização:

HAVANA- O dissidente cubano Darsi Ferrer disse nesta terça-feira, 22, ao voltar para casa em Havana após 11 meses em prisão preventiva, que sente "maior compromisso" e "responsabilidade" na defesa das liberdades e direitos fundamentais em Cuba.

 

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Ferrer foi julgado nesta terça-feira por um tribunal de Havana que o condenou a um ano e quatro meses de prisão por crimes de receptação e agressão. Após passar 11 meses na prisão, cumprirá o resto da pena em prisão domiciliar.

 

O médico opositor, considerado preso político pela Anistia Internacional em fevereiro passado, afirmou em declarações à imprensa que continuará com suas atividades políticas, "agora com mais afinco", após conhecer "ainda mais o sofrimento do povo cubano, algo que não tinha vivido ainda: estar em uma prisão".

 

Diretor do Centro de Saúde e Direitos Humanos Juan Bruno Zayas de Havana, Ferrer foi detido em 21 de julho de 2009.

 

Ele foi acusado de receptação por adquirir ilegalmente materiais de construção, embora tenha declarado que ganhou de um amigo os dois sacos de cimento e vigas de ferro confiscados pela polícia. Além disso, foi acusado de agressão por ter supostamente bar um vizinho.

 

O dissidente é conhecido por ter organizado nos últimos anos várias manifestações em um parque no centro de Havana pelo Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado em 10 de dezembro.

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