
23 de janeiro de 2009 | 19h06
Galinhas mortas, crianças comendo morango direto do pé, muitas mulheres religiosas com o rosto coberto, poucas jovens modernas de cabelo solto, homens com barba estilo "xeque", adolescentes com camisetas de futebol falsificadas, estradas esburacadas, prédios destruídos, praias vazias, mesquitas cheias de gente e ruas cheias de lixo. Tudo isso divide espaço com carros e caminhões da ONU e de ONGs, que circulam com ajuda humanitária para 1,5 milhão de palestinos, sobreviventes das três semanas de guerra entre o Hamas e Israel. Esta é a Faixa de Gaza, um território descrito por alguns como uma prisão; por outros, como um celeiro de terroristas. Veja também: Ouça entrevista com Gustavo Chacra sobre a destruição em Gaza Guerras no Oriente Médio já custaram US$ 12 tri em 20 anos Israel aprova plano para barrar contrabando de armas para Gaza Especial traz mapa com principais alvos em Gaza Linha do tempo multimídia dos ataques em Gaza Bastidores da cobertura do 'Estado' em Israel Conheça a história do conflito entre Israel e palestinos As imagens da destruição na Faixa de Gaza Um lugar de onde os moradores não podem sair porque suas fronteiras estão fechadas. Muitos não têm educação, mas sabem descrever com detalhes o armamento usado por Israel para alvejar residências supostamente usadas por militantes do Hamas, que disparavam foguetes contra cidades israelenses, como Sderot e Ashkelon. A poucos quilômetros de distância, essas cidades parecem ficar em outro planeta quando se cruza a moderna e equipada Passagem de Erez, finalmente aberta para os jornalistas estrangeiros verem a destruição dos bombardeios. Veja reportagem completa na edição deste sábado, 24, de O Estado de S. Paulo
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