PUBLICIDADE

Embaixador venezuelano rompe com Maduro e declara apoio a Guaidó

Em Bagdá, Jonathan Velasco gravou um vídeo convocando todos os funcionários em cargos públicos a “dar um passo adiante para defender a Constituição"

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

CARACAS – O embaixador da Venezuela no Iraque, Jonathan Velasco, se afastou do governo de Nicolás Maduro ao se colocar a serviço do líder do Parlamento, o opositor Juan Guaidó. Para Velasco, Maduro desrespeitou a Constituição venezuelana, e Guaidó é o único com legitimidade para exercer o principal cargo Executivo do país.

O anúncio foi gravado em um vídeo e divulgado nas redes sociais no sábado, 2. Velasco afirmou que Maduro e “seu clã de usurpadores ultrapassaram uma barreira que rompe o limite do aceitável entre ser um funcionário do Estado e ser cúmplice de um governo usurpador, déspota, autocrático e ditatorial”.

Embaixador da Venezuela no Iraque, Jonathan Velasco, se une ao grupo de funcionários do Estado que romperam com o governo de Nicolás Maduro Foto: Twitter/ Reprodução

O embaixador aproveitou para mandar um recado para os membros das Forças Armadas venezuelanas, a quem chamou de “irmãos”. “Não permitam que se transformem em um exército de mercenários que assassina seu povo.”

Velasco fez um chamado a outros venezuelanos que exercem cargos público a “dar um passo adiante para defender a Constituição".

PUBLICIDADE

Horas antes de Velasco, o general da divisão de Aviação Francisco Yánez também disse não reconhecer o governo de Maduro e ofereceu seu apoio a Guaidó, seguindo o posicionamentode cerca de 30 militares da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) que, em 21 de janeiro, se revoltaram contra Maduro.

O Parlamento oposicionista, então, aprovou um decreto-lei para anistiar todos os funcionários civis e militares que não reconhecessem o governo Maduro e contribuíssem para restabelecer a democracia.

Com esse recurso, Guaidóconvocou o apoio das Forças Armadas e dos funcionários do Estado e se autoproclamou presidente interino em 23 de janeiro. /EFE

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.