30 de julho de 2009 | 19h44
O texto, que faz parte de um diário escrito pelo falecido ex-líder guerrilheiro colombiano Raúl Reyes, foi submetido pelo governo a provas grafológicas antes de se entregue à Justiça do país e à Organização dos Estados Americanos (OEA) para análises.
"É provável que seja verídico, por isso que o apresentamos", afirmou a jornalistas o ministro da Defesa, Javier Ponce.
No diário, de cerca de 20 páginas, Reyes menciona ex-funcionários de Correa como enviados do governo equatoriano nas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e expressa seu descontentamento com o presidente equatoriano.
Reyes, que morreu baleado por soldados do Exército colombiano em uma incursão polêmica no território equatoriano, em março de 2008, supostamente afirma que "todos os investimentos em dinheiro para a campanha de Correa não serviram ".
"Confiar em Correa foi um suicídio", afirma o documento.
As Farc são o maior grupo guerrilheiro da Colômbia e são consideradas uma organização terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
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