25 de agosto de 2009 | 21h14
O ministro de Segurança Interna e Externa, Miguel Carvajal, disse que o governo tem conhecimento de uma reunião realizada há três meses em uma cidade costeira do país, na qual foram utilizadas expressões "bastante complicadas" por parte de um oficial da reserva.
O vice-presidente da República, Lenin Moreno, se somou à denúncia e assegurou a uma rádio local que tinham conhecimento de uma reunião de militares aposentados que poderiam desestabilizar o governo.
Correa, um líder popular que assumiu seu segundo mandato no início do mês, havia denunciado anteriormente a intenção de diferentes setores de desestabilizar seu governo. Indicou inclusive que poderia ter a mesma sorte que o mandatário hondurenho Manuel Zelaya.
O ministro indicou que no país existe liberdade para qualquer setor se reúna e debata temas políticos, mas sem chegar a declarações que possam atentar contra a estabilidade do governo.
O governo está organizando comitês de defesa para ajudar Correa a defender a estabilidade do país andino.
Os chamados "comitês de defesa da revolução" despertaram críticas em vários setores, sob o argumento de que o mandatário está seguindo os passos da Venezuela e de Cuba ao organizar seus seguidores.
(Reportagem de Alexandra Valencia)
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